MISSÕES PERMANENTES DAR O PRIMEIRO PASSO

Confesso que até hoje não tinha sido coerente com a minha fé, tive sempre muitas dificuldades para sair ao encontro do próximo, a ponto de não conhecer meus próprios vizinhos.Com a instalação do setor III onde moro, fiquei responsável pela coordenação dos trabalhos missionários nas ruas que compõem o setor. Queria muito fazer as visitas, mas não encontrava coragem, ficava me remoendo,ensaiando para sair às visitas, mas não tinha coragem, até que dia, depois de sentir impulsionada pelo amor de São Francisco de Assis, fui carregando a imagem d’ele até um vizinho para visitá-lo,quando cheguei para tocar a campainha,não conseguia alcançar,um catador de papelão vendo minha dificuldade ofereceu ajuda que prontamente aceitei,então ele viu a imagem de Francisco comigo e comentou que também participava de uma comunidade e começou relatar sua vida,ouvindo a historia deste homem desconhecido,senti inflamar meu coração um desejo enorme uma coragem que nunca senti antes,de levar a mensagem de amor de Cristo a todos meus vizinhos e em cada residência do meu setor.Em uma desta casa, conheci Dona Rita,fiquei impressionada com seu testemunho de fé.”Quando ela veio em casa nos visitar com imagem de Francisco,acolhemos com alegria,e combinamos de convidar outros vizinhos para rezarmos o terço juntos,eu e minha família já éramos de muita fé,principalmente em Nossa Senhora Aparecida,também aqui em nossa rua somos todos muito unidos ,um ajuda o outro,as vezes até digo que não tenho só vizinhos, tenho anjos como vizinho,mas não participava da comunidade,e não tínhamos uma vida de oração juntos,agora com a instalação do setor III, nos somos mais amigos e rezamos muitas vezes juntos.”
Dona Rita compartilhou muito testemunhos de fé e amor ao próximo com o grupo, que não dá para escrever tudo nesta pagina, e me fez ver, quantos maravilhosos tesouros têm tão próximo de mim.
Rosa e Rita Moradores do setor III da comunidade de Santo Amaro

Colaboração Toni

ACENDE-SE UMA CÉLULA VIVA

Se olharmos ao nosso redor, certas cidades por onde passamos, ficamos desanimados e temos a impressão de que seja impossível edificar uma sociedade cristã. O mundo, das vaidades, parece dominar...E dir-se-ia utópica a realização do testamento de Jesus, se não se pensasse nele que também viu um mundo semelhante a este e no fim de sua vida, pareceu ter sido derrotado, vencido pelo mal.Também Ele olhava para toda aquela multidão a quem amava como a si mesmo. Ele, Deus, que a cria­ra; queria oferecer os laços para reuni-la, como filhos ao Pai, irmão ao irmão.Viera para recompor a família e fazer de todos uma só coisa. Todavia, apesar de suas palavras de fogo e verdade — podando a ramagem inútil das vaidades que sepultam o eterno, existente no homem — as pessoas, muitas pessoas, mesmo compreendendo, não queriam entender e permaneciam de olhos fechados porque a alma estava em trevas.E isto porque Deus as criara livres. Ele podia — vindo do céu à terra — redimi-las todas, apenas com um olhar. Mas, devia deixar para elas — criadas à sua imagem — a alegria da livre conquista.Olhava o mundo assim como nós o vemos, mas não duvidava.De noite invocava o céu lá de cima e o céu dentro de si, a Trindade que é o Ser verdadeiro, o Tudo real, enquanto fora, pelas ruas, caminhava a nulidade que passa.É preciso fazer como Ele e não separar-se do Eterno, do Incriado, que é a raiz da criação, e acreditar na vitória final da luz sobre as trevas. Passar pelo mundo, sem querer deter-se nele. Olhar o céu que existe também dentro de nós e apegar-se àquilo que tem ser e valor. Tornar-se uma só coisa com a Trindade que re­pousa na alma e a ilumina com eterna luz. Então perceberemos que, já de olhos abertos, olhamos o mundo e as coisas; porém não somos mais nós que as olha­mos. E Cristo que olha em nós e percebe que há cegos, mudos e paralíticos a serem iluminados, recupera­dos, curados. Cegos da visão de Deus dentro e fora de si; paralíticos ignorando a divina vontade que, do fundo do próprio coração, os impele ao movimento eterno que e o eterno amor.Vemos e descobrimos neles a nossa própria luz, o nosso verdadeiro eu — Cristo: nossa verdadeira realidade neles. E, tendo-o reencontrado, nos unimos a Ele no irmão. Deste modo iluminamos uma célula do Corpo de Cristo, célula viva, morada de Deus, que tem fogo e luz para comunicar aos outros. E Deus faz de duas pessoas uma só coisa e se coloca como relação entre elas: Jesus no meio.Assim o amor circula e espontaneamente leva, como rio impetuoso, tudo o que os dois possuem, os bens espirituais e os bens materiais. Isto é testemunho eficaz e externo do amor unitivo e verdadeiro.Mas é preciso ter coragem para não dar muita importância a outros meios, se quisermos fazer reviver um pouco de cristianismo.E preciso fazer com que Deus viva dentro de nós, para transbordá-lo aos outros como um jorro de vida reanimando os enfraquecidos.E mantê-Lo vivo entre nós, amando-nos.Então, tudo se revoluciona ao nosso redor: política e arte, escola e trabalho, vida particular e divertimentos. Tudo. Jesus é o homem perfeito que sintetiza em si todos os homens e toda verdade.E quem encontrou este Homem, encontrou a solução para qualquer problema humano e divino.

Chiara Lubich

Mundo tem sede do Evangelho, assegura Bento XVI

Ao apresentar a biografia de São Paulo, alma «enamorada de Cristo»
CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 27 de agosto de 2008 (ZENIT.org).- O mundo tem sede do Evangelho e precisa de apóstolos, como foi São Paulo, nas origens do cristianismo, assegurou nesta quarta-feira Bento XVI.
O pontífice continuou na audiência geral, concedida na Sala Paulo VI do Vaticano a oito mil peregrinos, a série de catequeses que está oferecendo sobre o apóstolo dos povos.
Neste ano paulino, que concluirá em 29 de junho, o pontífice dedicou este encontro a apresentar uma breve biografia de Saulo de Tarso, na qual destacam suas incansáveis missões que permitiram que o cristianismo se abrisse aos não-judeus, adquirindo um perfil universal.
«Ele se dedicou ao anúncio do Evangelho sem economizar energias, enfrentando uma série de duras provas», recordou o pontífice.
«Seu compromisso só se explica com uma alma verdadeiramente fascinada pela luz do Evangelho, enamorada de Cristo, uma alma baseada em uma convicção profunda: é necessário levar ao mundo a luz de Cristo, anunciar o Evangelho a todos», declarou.
O bispo de Roma analisou as peripécias do perseguidor de cristãos que se converteria no apóstolo de Jesus no mundo então conhecido, com este objetivo: «ver sua paixão pelo Evangelho, intuir assim a grandeza, a beleza, a necessidade profunda do Evangelho para todos nós».
Pediu as orações dos crentes para que «o Senhor, que fez Paulo ver sua luz, que o fez escutar sua Palavra, que tocou seu coração intimamente, nos faça ver também sua luz, para que também nosso coração fique tocado por sua Palavra e também nós possamos dar ao mundo de hoje, que tem sede, a luz do Evangelho e a verdade de Cristo».
Após a audiência geral, o Santo Padre regressou de helicóptero à residência pontifícia de Castel Gandolfo, onde cumpre com suas atividades ordinárias nestes dias de verão.

Toni

MISSÕES PERMANENTES

Com a graça da presença de Cristos entre nós, podemos afirmar que as ações da Pastoral da Visitação vão se fortalecendo em todas as comunidades da paróquia. Na missa de conclusão da instalação dos setores missionários, nosso pastor Dom Eduardo, convocou todos a serem missionários de Cristo, sendo fiel ao evangelho, nos indicou Maria como modelo de amor missionário. Indicou-nos também Apostolo Paulo, que ao receber a graça de Cristo e convivendo com a comunidade testemunhando o amor Cristão, num determinado momento conclui “não sou eu mais que vivo, mas e Cristo que vive em mim”Gálata 2:20.
Aprofundando os estudos do documento de Aparecida, elaborado para toda igreja, pelos Bispos da America e do Caribe, em Aparecida do Norte no mês de Maio de 2007, estamos percebendo a sintonia entre o que apresenta o documento com o trabalho missionário na paróquia. Dentre muitas orientações, Afirma o documento de Aparecida necessidade de renovarmos nossos relacionamentos de amor fraterno com cada próximo, alimentando a fé e sendo testemunhas de Cristo, num mundo onde as pessoas vivem cada vez mais perturbadas pelo egoísmo, indiferenças, solidão, consumismo, corrupção e violência.
Sabemos que sozinhos não podemos enfrentar a força da correnteza deste mundo, mas se estamos unidos aos irmãos por Cristo, Ele mesmo vem e fica entre nós, e com sua graça podemos ser testemunho de amor, ser sal da terra e luz do mundo, (MT 5: 13,16), e deixarmos rastros por onde passarmos, facilitando a caminhada dos irmãos que serão atraídos pela presença de Cristo entre nós e estaremos sendo fieis missionários das palavras de Jesus.
Equipe de Redação

Toni

ENCONTRO - MISSÕES PERMANENTE

Realizamos neste sábado 23/08/2008,mais um encontro missionário em nossa paroquia.

Estiveram presentes 122 pessoas de todas comunidades da paroquia.Foi um momento de Luz forte da caminhada Pastoral.Embora nosso tempo tenha sido pequeno,foi possível fazer com que as duas horas de encontro fosse realmente marcada pela forte presença de de Cristo entre nós.Após o encontro vários participante comentaram com entusiasmo os pontos do encontro e partiram fortalecidos para prosseguir na vida missionaria testemunhando Cristo pelas ruas dos sectores missionário da paroquia.

"Que momentos maravilhoso, pena que é tão pouco tempo"(Iolanda-São Roque)

"Vou levar a todos de minha rua que não puderam vir, a experiência deste encontro"Lourdes - N.S.Aparecida.

O encontro iniciou de manhã com café da manha entre todos, foi marcado por uma forte partilha de experiência missionaria na caminhada.

Voltaremos a nos encontrar dia 22 de novembro 2008.

Toni

Termina o III Congresso Americano Missionário no Equador

Por Inma Álvarez

QUITO, segunda-feira, 18 de agosto de 2008 (ZENIT.org).- Com o encerramento, neste domingo, do III Congresso Americano Missionário, começa oficialmente a grande missão continental evangelizadora, convocada pela V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe.Nesta segunda-feira, partiam também desde Quito para Paris as relíquias de Santa Teresinha de Lisieux, que percorreram durante quase 2 meses todo o continente, em preparação para esse Congresso Missionário.Nos trabalhos do Congresso, segundo os organizadores, participaram delegações de 33 países, entre eles 80 bispos, 465 sacerdotes, 250 religiosos, 22 diáconos e 664 leigos. Do Equador participaram 21 bispos, 133 sacerdotes, 307 religiosos, 21 diáconos, 87 seminaristas e 816 leigos. O cardeal Nicolás de Jesús López Rodríguez, arcebispo de Santo Domingo, participou como enviado de Bento XVI.O objetivo deste III Congresso, projetado pelo Conselho Episcopal Latino-Americano (CELAM) após a visita do Papa, em maio de 2007, a Aparecida, é «promover o aprofundamento da fé e o fortalecimento da Igreja, para contrapor o efeito das seitas, que captaram muitos católicos, e alguns conceitos teológicos, que semearam o desconcerto».Na Eucaristia de inauguração, que reuniu cerca de 18 mil pessoas no Coliseu Geral Rumiñahui de Quito, leu-se a mensagem do Papa aos participantes, na qual exorta a «propor Jesus Cristo com clareza e humildade» ao homem de hoje.O Papa deu a cada Conferência Episcopal a reprodução do tríptico do Cristo da Missão, obra de Eduardo Velásquez de Lima, que havia dado ao CELAM por ocasião da Conferência de Aparecida. As reproduções foram financiadas pela associação internacional Ajuda à Igreja que Sofre.Posteriormente, na Eucaristia de encerramento, que congregou cerca de 30 mil pessoas no Estádio «Liga Deportiva Universitaria», aconteceu o solene envio da Grande missão continental.Nova evangelização e missão ad gentesO objetivo do Congresso, segundo os organizadores, foi «colocar o continente americano em ‘estado de missão’ para enfrentar o desafio de que a missão confiada à Igreja se encontra ainda no início».«Esta opção permitirá fazer de cada Igreja particular o âmbito e contexto da nova evangelização e da missão ad gentes e, por sua vez, destinatária e protagonista do anúncio de Cristo.»Com o lema «América com Cristo: escuta, aprende e anuncia», os trabalhos do Congresso giraram em torno da necessidade de uma nova evangelização «no contexto de materialismo e secularização que o homem e a mulher atuais enfrentam», segundo o documento síntese do congresso.De forma especial, o congresso insistiu no «papel das famílias cristãs na missão evangelizadora da Igreja», assim como a revitalização da «paróquia como comunidade de comunidades e dos movimentos leigos, para que todo o povo de Deus assuma sua responsabilidade com a Nova Evangelização e a Missão Ad Gentes».Tanto na mensagem como na declaração do Congresso, insiste-se na necessidade de fortalecer a unidade e a pertença eclesial, assim como na participação de toda a Igreja, com especial insistência na co-responsabilidade dos leigos e das famílias na missão.«A Igreja, ‘lugar de encontro’ com Jesus Cristo, convoca e envia as testemunhas do Ressuscitado e forma novos discípulos em comunidades vivas, que testemunham o Reino de Deus. A missão aviva a esperança de que outro mundo é possível, ainda em situações difíceis. Precisamos de profetas e peregrinos que denunciem as situações de pecado e as estruturas injustas, e anunciem os valores da vida plena realizada em Cristo.»

Toni

Presidente do Celam lança oficialmente iniciativa missionária em Congresso no Equador

Por Alexandre Ribeiro

SÃO PAULO, segunda-feira, 18 de agosto de 2008 (ZENIT.org).
A convicção de que conhecer Cristo é um dom e de que segui-lo e anunciá-lo é uma grande alegria é o que move a Igreja na realização da grande Missão Continental na América Latina, considera o presidente do Celam (Conselho Episcopal Latino-Americano).Dom Raymundo Damasceno Assis, arcebispo de Aparecida (Brasil), lançou oficialmente a iniciativa missionária proposta pela V Conferência Geral dos Bispos da América Latina e do Caribe esse domingo, em Quito (Equador), no encerramento do III Congresso Americano Missionário.«Conhecer Jesus Cristo é o melhor presente que alguém pode receber; tê-lo encontrado na fé e segui-lo é o melhor que pode suceder a uma pessoa e anunciá-lo com nossa palavra e obras é nossa maior alegria», disse o presidente do Celam aos cerca de 30 mil participantes na missa final do Congresso, no estádio da Liga Desportiva Universitária de Quito. O evento havia iniciado no dia 12 de agosto.Dom Damasceno entregou a cada presidente das Conferências Episcopais da América Latina a Sagrada Escritura e uma reprodução do Retábulo que representa a ascensão do Senhor, presente de Bento XVI, símbolos da Missão Continental.Antes de fazer uma oração de envio da grande missão, o arcebispo de Aparecida recordou que o Papa e a Conferência de Aparecida «nos convidam a uma Missão Evangelizadora que comprometa todas as forças vivas do Povo de Deus na América Latina e Caribe: bispos, sacerdotes, diáconos, consagrados e consagradas, leigos e leigas».«A Missão Continental quer promover a consciência e a ação missionária permanente para que o espírito missionário penetre toda nossa vida e as estruturas da Igreja», disse.Segundo o arcebispo, com docilidade ao Espírito Santo, «o autêntico protagonista da missão», os fiéis renovam seu compromisso de seguir a Jesus Cristo e de permanecer unidos a Ele como seus discípulos.Dom Damasceno enfatizou a necessidade de se «ir ao encontro dos afastados, dos esquecidos e abandonados, aos construtores da sociedade para anunciar a Boa Nova da salvação a todos, para que em Jesus Cristo tenham vida e vida em abundância».O arcebispo explicou que a Missão Continental será animada em cada país a partir das Conferências Episcopais, do Celam e da Pontifícia Comissão para a América Latina, para que se realize concretamente nas dioceses, paróquias e comunidades.A Comissão do Celam que cuida da Missão havia definido que o evento se fará em quatro etapas: sensibilização dos agentes pastorais e evangelizadores; aprofundamento com grupos minoritários; missão setorial e missão territorial.O Celam está preparando uma série de subsídios que aprofundam os conteúdos da Conferência de Aparecida e ajudam na implantação da grande missão, que tem essencialmente como protagonistas as dioceses e paróquias.

Toni

Combustivel de ação Missionária

Hoje fui fazer algumas visitas para os trabalhos missionários na paroquia,nem sempre encontramos aquilo que desejamos,mas isso me deu alegria,pois descobri o lado bom das dificuldades,na verdade podemos ver estes problemas como matéria prima que abastece a chama do amor a Deus e aos irmãos,e agradeci ao Pai.Como e triste ver aquilo que foi um dia chamas vivas,luz,calor,e agora é somente cinzas.Não,não se tornará cinzas, enquanto temos o irmão para amar,compartilhando suas dores e alegrias,superando o nosso homem velho,tornando cada dificuldade, em combustível para alimentar a chama de amor missionário,e Jamais ser como as fogueira juninas que se apagam na ultima lasca de madeira.

Toni

Missões Permanentes

Com a graça da presença de Cristos entre nós, podemos afirmar que as ações da Pastoral da Visitação vão se fortalecendo em todas as comunidades da paróquia. Na missa de conclusão da instalação dos setores missionários, nosso pastor Dom Eduardo, convocou todos a serem missionários de Cristo, sendo fiel ao evangelho, nos indicou Maria como modelo de amor missionário. Indicou-nos também Apostolo Paulo, que ao receber a graça de Cristo e convivendo com a comunidade testemunhando o amor Cristão, num determinado momento conclui “não sou eu mais que vivo, mas e Cristo que vive em mim”Gálata 2:20.
Aprofundando os estudos do documento de Aparecida, elaborado para toda igreja, pelos Bispos da America e do Caribe, em Aparecida do Norte no mês de Maio de 2007, estamos percebendo a sintonia entre o que apresenta o documento com o trabalho missionário na paróquia. Dentre muitas orientações, Afirma o documento de Aparecida necessidade de renovarmos nossos relacionamentos de amor fraterno com cada próximo, alimentando a fé e sendo testemunhas de Cristo, num mundo onde as pessoas vivem cada vez mais perturbadas pelo egoísmo, indiferenças, solidão, consumismo, corrupção e violência.Sabemos que sozinhos não podemos enfrentar a força da correnteza deste mundo, mas se estamos unidos aos irmãos por Cristo, Ele mesmo vem e fica entre nós, e com sua graça podemos ser testemunho de amor, ser sal da terra e luz do mundo, (MT 5: 13,16), e deixarmos rastros por onde passarmos, facilitando a caminhada dos irmãos que serão atraídos pela presença de Cristo entre nós e estaremos sendo fieis missionários das palavras de Jesus

Toni

19 DE OUTUBRO - DOMINGO MUNDIAL DAS MISSÕES

TRECHOS DA MENSAGEM DO PAPA

Por conseguinte, anunciar Cristo e a sua mensagem salvífica constitui um dever premente para todos. "Ai de mim afirmava São Paulo se eu não anunciar o Evangelho!" (1 Cor 9, 16). No caminho de Damasco, ele tinha experimentado e compreendido que a redenção e a missão são obra de Deus e do seu amor. O amor de Cristo levou-o a percorrer os caminhos do Império Romano como arauto, apóstolo, anunciador e mestre do Evangelho, do qual se proclamava "embaixador aprisionado" (Ef 6, 20). A caridade divina tornou-o "tudo para todos, a fim de salvar alguns a qualquer custo" (1 Cor 9, 22). Considerando a experiência de São Paulo, compreendemos que a actividade missionária é a resposta ao amor com que Deus nos ama. O seu amor redime-nos e impele-nos rumo à missio ad gentes; é a energia espiritual capaz de fazer crescer na família humana a harmonia, a justiça, a comunhão entre as pessoas, as raças e os povos, à qual todos aspiram (cf. Carta Encíclica Deus caritas est, 12). Portanto é Deus, que é amor, quem conduz a Igreja rumo às fronteiras da humanidade e quem chama os evangelizadores a beberem "da fonte primeira e originária que é Jesus Cristo, de cujo Coração trespassado brota o amor de Deus" (Deus caritas est, 7). Somente deste manancial se podem haurir a atenção, a ternura, a compaixão, o acolhimento, a disponibilidade e o interesse pelos problemas das pessoas,
...
Todos vós, prezados fiéis leigos que trabalhais nos diversos âmbitos da sociedade, sois chamados a participar na difusão do Evangelho de maneira cada vez mais relevante. Assim, abre-se diante de vós um areópago complexo e multifacetado a ser evangelizado: o mundo. Dai testemunho com a vossa própria vida, do facto de que os cristãos "pertencem a uma sociedade nova, rumo à qual caminham e que, na sua peregrinação, é antecipada
...
Enfim, que no povo cristão se intensifique cada vez mais a oração, meio espiritual indispensável para difundir no meio de todos os povos a luz de Cristo, "a luz por antonomásia" que resplandece sobre "as trevas da história" (Spe salvi, 49). Enquanto confio ao Senhor a obra apostólica dos missionários, das Igrejas espalhadas pelo mundo e dos fiéis comprometidos em várias actividades missionárias, invocando a intercessão do Apóstolo Paulo e de Maria Santíssima, "Arca da Aliança viva", Estrela da evangelização e da esperança, concedo a todos a Bênção apostólica.

Vaticano, 11 de Maio de 2008.
PAPA BENTO XVI

Toni

Palavra de Vida

Agosto de 2008

«A lâmpada do teu corpo são os teus olhos. Se os teus olhos estiverem sãos, todo o teu corpo estará iluminado» (Lc 11,34).
Quantos próximos encontramos ao longo do dia, desde a manhã até à noite! Em todos eles devemos ver Jesus. Se a nosso olhar for simples, é como a olhar de Deus. E Deus é Amor e o amor quer unir, conquistando.
Há muitas pessoas que, erradamente, olham para as criaturas e para as coisas com a intenção de as possuir. E o seu olhar é egoísmo ou inveja ou, de qualquer forma, pecado. Ou olham para dentro de si próprias para se possuírem, para possuírem a sua alma, e o olhar delas é mortiço porque aborrecido ou perturbado. A alma, porque é imagem de Deus, é amor e o amor voltado para si mesmo é como uma chama que, se não for alimentada, se apaga. Olhemos para fora de nós: não olhemos para nós, nem para as coisas, nem para as criaturas. Olhemos para Deus, fora de nós, para nos unirmos a Ele. Deus está no fundo de cada pessoa que ama e, se não amar, é um tabernáculo de Deus, vazio, à espera que Ele dê alegria e expressão à sua existência. Olhemos, portanto, para cada irmão amando e amar e dar. E, em quem recebe, pode nascer o desejo de dar e seremos também amados. Deste modo, o amor é amar e ser amado: como na Santíssima Trindade. Deus em nós arrebatara os corações, acendendo neles a Santíssima Trindade que já ali repousa, pela graça, mas que está apagada.Não se consegue acender a luz num ambiente - mesmo que lá exista a corrente eléctrica - enquanto não se puserem os dois pólos em contacto.Também a vida de Deus em nós é assim. Deve ser posta a circular para poder irradiar para fora e testemunhar Cristo: o Uno que liga o Céu a Terra, irmão a irmão. Olhemos, portanto, para cada irmão dando-nos, para nos darmos a Jesus. E Jesus há-de dar-se a nós. É a lei do amor: «Dai e ser-vos-á dado» (Lc 6, 38).Temos que nos dar aos irmãos - por amor a Jesus -, tornarmo-nos "alimento" deles, como outra Eucaristia. Pormo-nos totalmente ao serviço deles, que é estar ao serviço de Deus. E os irmãos retribuir-nos-ão esse amor. E, no amor fraterno, está o cumprimento de todos os desejos de Deus, que estão no mandamento: «Dou-vos um novo mandamento: que vos ameis uns aos outros» (Jo 13, 34). O amor é um Fogo que une os corações em fusão perfeita.Então, encontraremos em nós já não nós próprios, já não os irmãos. Vamos encontrar o Amor, que é Deus, vivo em nós. E o Amor em nós leva-nos a amar outros irmãos porque, estando os olhos sãos, reencontrar-Se-á neles e todos serão uma coisa só.À nossa volta crescerá a Comunidade, como à volta de Jesus: doze, setenta e dois, milhares... É o Evangelho que, ao fascinar - porque é Luz no amor -, arrebata e atrai. Depois, talvez acabemos por morrer numa cruz, para não sermos mais do que o Mestre. Mas morreremos por quem nos crucificar, e assim o amor terá a última vitória.Mas a sua linfa - derramada nos corações - não morrerá. Fecundando, dará frutos de alegria, paz e Paraíso aberto.E a glória de Deus crescerá. Mas, nós, sejamos na Terra o Amor perfeito!

Publicada no jornal "La Via", 12 de Novembro de 1949, e retomada, em parte, em: Chiara Lubich, La dottrina spirituale, Roma 2006, pp. 134-135.

Chiara Lubich

Toni

TRECHOS DA MENSAGEM DO PAPA BENTO XVI PARA A XXIII JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE

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Estimados jovens, portanto também hoje o Espírito Santo continua a agir com poder na Igreja, e os seus frutos são abundantes na medida em que se dispõe a abrir-nos à sua força renovadora. Por isso, é importante que cada um de nós O conheça, entre em relação com Ele e por Ele se deixe orientar. Mas nesta altura apresenta-se naturalmente uma pergunta: quem é para mim o Espírito Santo? Com efeito, não são poucos os cristãos para os quais Ele continua a ser o "grande desconhecido". Eis por que, ao preparar-nos para a próxima Jornada Mundial da Juventude, desejei convidar-vos a aprofundar o conhecimento pessoal do Espírito Santo. Na nossa profissão de fé, proclamamos: "Creio no Espírito Santo, que é Senhor e dá a vida, e procede do Pai e do Filho" (Símbolo Niceno-Constantinopolitano). Sim, o Espírito Santo, Espírito de amor do Pai e do Filho, é Fonte de vida que nos santifica, "porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações, pelo Espírito Santo que nos foi concedido" (Rm 5, 5). Todavia, não é suficiente conhecê-lo; é necessário acolhê-lo como guia das nossas almas, como o "Mestre interior" que nos introduz no Mistério trinitário, porque somente Ele pode abrir-nos à fé e permitir-nos vivê-la plenamente todos os dias. Ele impele-nos rumo aos outros, acende em nós o fogo do amor e torna-nos missionários da caridade de Deus.
Bem sei como vós, jovens, tendes no coração uma grande estima e amor a Jesus, como desejais encontrá-lo e falar com Ele. Pois bem, recordai-vos que precisamente a presença do Espírito em nós atesta, constitui e constrói a nossa pessoa na própria Pessoa de Jesus crucificado e ressuscitado. Portanto, tornemo-nos familiares com o Espírito Santo, para o sermos com Jesus.
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Dilectos jovens, como reiteraram várias vezes os meus venerados Predecessores Paulo VI e João Paulo II, anunciar o Evangelho e dar testemunho da fé é hoje mais necessário do que nunca (cf. Redemptoris missio, 1). Alguns pensam que apresentar o tesouro precioso da fé às pessoas que não a compartilham significa ser intolerante para com elas, mas não é assim, porque propor Cristo não significa impô-lo (cf. Evangelii nuntiandi, 80). De resto, há dois mil anos doze Apóstolos deram a vida para que Cristo fosse conhecido e amado. A partir de então, o Evangelho continua a difundir-se ao longo dos séculos, graças a homens e mulheres animados pelo seu próprio zelo missionário. Portanto, também hoje são necessários discípulos de Cristo que não poupem tempo nem energias para servir o Evangelho. São precisos jovens que deixem arder dentro de si o amor a Deus e respondam generosamente ao seu apelo urgente, como fizeram muitos jovens Beatos e Santos do passado e inclusive de épocas mais próximas a nós. Em particular, asseguro-vos que o Espírito de Jesus hoje vos convida, jovens, a serdes portadores da Boa Nova de Jesus aos vossos coetâneos. A indubitável dificuldade que os adultos têm de encontrar de maneira compreensível e convincente a classe juvenil pode ser um sinal com que o Espírito tenciona impelir-vos, jovens, a assumir esta responsabilidade. Vós conheceis os ideais, as linguagens e também as feridas, as expectativas e ao mesmo tempo o desejo de bem dos vossos coetâneos. Abre-se o vasto mundo dos afectos, do trabalho, da formação, da expectativa, do sofrimento juvenil... Cada um de vós tenha a coragem de prometer ao Espírito Santo que conduzirá um jovem para Jesus Cristo, do modo como melhor considerar, sabendo "responder com doçura a todo aquele que vos perguntar a razão da vossa esperança" (cf. 1 Pd 3, 15).
Mas para alcançar esta finalidade, queridos amigos, sede santos, sede missionários, porque nunca se pode separar a santidade da missão (cf. Redemptoris missio, 90). Não tenhais medo de ser santos missionários, como São Francisco Xavier, que percorreu o Extremo Oriente para anunciar a Boa Nova até ao extremo das suas forças, ou como Santa Teresa do Menino Jesus, que foi missionária, contudo sem jamais ter deixado o Carmelo: ambos são "Padroeiros das Missões". Estai prontos a pôr em jogo a vossa vida, para iluminar o mundo com a verdade de Cristo; para responder com amor ao ódio e ao desprezo pela vida; e para proclamar em todos os cantos da terra a esperança de Cristo ressuscitado.
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Maria, unida em oração aos Apóstolos no Cenáculo, vos acompanhe durante estes meses e obtenha para todos os jovens cristãos uma renovada efusão do Espírito Santo, que inflame os seus corações. Recordai: a Igreja tem confiança em vós! Nós Pastores, de modo particular, rezamos para que vos ameis e façais com que Jesus seja cada vez mais amado, e a fim de que O sigais fielmente. Com estes sentimentos, abençôo a todos com grande carinho.
Lorenzago, 20 de Julho de 2007.

BENEDICTUS PP. XVI
Toni

MISSÃO A SERVIÇO DA VIDA

Toda pessoa batizada, assim como toda a Igreja, é chamada a ser missionária.

Seguir Jesus Cristo missionário.
Mas, acreditamos que, ao longo do ano todo e também em todas as nossas atividades, Deus Pai nos chama sempre para seguir Jesus Cristo missionário, pobre e servo. Como os discípulos descobriram que foram escolhidos por Cristo e não foram convidados para algo, mas para Alguém: Jesus escolheu para que “estivessem com Ele e para enviá-los a pregar (Mc 3, 14), assim o cristão é chamado a descobrir e aprofundar a sua Relação com Jesus, a assumir a missão de fazer novas todas as coisas (Ref. DA 131).

A alegria de sermos enviados.
Sabemos que durante o ano todo, estamos chamados a experimentar a alegria de sermos enviados(as) a todas as pessoas, conscientes da prioridade aos mais distantes, aos excluídos, aos jovens, para manifestar-lhes a misericórdia. “Somos missionários para proclamar o Evangelho de Jesus Cristo e, n’Ele, a boa nova da dignidade humana, da vida, da família, do trabalho, da ciência e da solidariedade com a criação” (DA 103).

O jeito missionário.
Ao longo de nossa vida, somos convidados a descobrir sempre o jeito missionário de Jesus que, de modo gratuito, colocou-se na continua escuta do Pai e das pessoas, especialmente dos que mais sofriam. É o chamado para abrir os olhos para reconhecer e servir Jesus nos mais pobres: “No mais humilde encontramos o próprio Jesus”, escreveu Bento XVI na carta encíclica Deus caritas est.

Compromisso com a missão “ad gentes” (aos povos).
Conscientes de ser continuadores da missão do Filho enviados pelo Pai para a salvação da humanidade (cf. Jo 3, 16). Convidados como discípulos missionários a descobrir o compromisso missionário até aquele da missão “ad gentes”. Também somos convidados a “formar-nos como discípulos missionários sem fronteiras, dispostos a ir “à outra margem”, àquela onde Cristo ainda não é reconhecido como Deus e Senhor, e a Igreja não está presente” (DA 376(cf. AG 6)).

O “despertar” de nossas comunidades.
Quando oramos e pedimos ao Senhor da Messe, nós somos convidados a abrir-nos à missão universal, despertar nossas comunidades para a dimensão missionária e fortalecer os que querem dedicar-se ao Reino na vida laical, consagrada e religiosa. É acolher o chamado para o serviço do povo do Senhor. “Eu vi, eu vi a miséria do meu povo que está no Egito... Por isso desci a fim de libertá-lo da mão dos egípcios, e para fazê-lo subir desta terra para um,a terra boa e vasta...” (Ex 3, 7-8).

Pe. Guido Labonté, p.m.é.
Diretor do Centro Cultural Missionário

Retirado
www.migrante.org.br/alemfronteirasnr41.doc

Toni