*****MISSÕES PERMANENTES*****

sexta-feira, novembro 12, 2010

 VIVER A VIDA
O cristão é chamado a viver a vida, a nadar na luz, a abismar-se nas cruzes, mas não a enlanguescer. Nossa vida, ao contrário, às vezes é apagada; a inteligência, obscurecida; à vontade, indecisa. É que, educados neste mundo, fomos acostumados a viver uma vida individualista, que está em contradição com a vida cristã.
Cristo é amor e o cristão não pode deixar de sê-lo. E o amor gera a comunhão, a comunhão como base da vida cristã e como vértice.
Nesta comunhão, o homem não vai mais sozinho até Deus, mas caminha para Ele em companhia. Isto é um fato de incomparável beleza, que faz ressoar dentro da alma o versículo da Escritura: "Como é bom, como é agradável habitar todos juntos, como irmãos!" (Sl 133[132],1).
A comunhão fraterna é uma conquista perene, com o resultado contínuo não só de manter esta comunhão, como de propagá-la entre muitos, porque a comunhão é amor, é caridade, e a caridade é difusível por natureza.
Quantas vezes, entre irmãos que decidiram caminhar unidos para Deus, a unidade enlanguesce, uma poeira se interpõe entre alma e alma, e cai o encanto, porque a luz que surgira entre todos lentamente se apaga!
Esta poeira é um pensamento ou um apego do coração a si mesmo ou aos outros; é amar a si mesmo por si mesmo e não por Deus; ou ao irmão ou aos irmãos por si mesmo e não por Deus; outras vezes, é o retrair a alma que se lançara pelos outros; é concentrar-se no próprio eu, na própria vontade, e não em Deus, no irmão por Deus, na vontade de Deus.
É amiúde um juízo incorreto sobre quem vive conosco.
Havíamos dito que queríamos ver somente Jesus no irmão, que trataríamos com Jesus no irmão, que amaríamos a Jesus no irmão, mas agora vem à mente a lembrança de que aquele irmão tem este ou aquele defeito, tem esta ou aquela imperfeição.
O nosso olhar se complica e o nosso ser não está mais iluminado. Conseqüentemente, rompemos a unidade, errando.
Talvez aquele irmão, como todos nós, tenha cometido erros; mas como Deus o vê? Qual é, na realidade, a sua condição, a verdade do seu estado? Se está em ordem diante de Deus, Deus não se lembra de mais nada, já cancelou tudo com o seu sangue. E nós, por que lembramos?
Quem está errado naquele momento? Eu, que julgo, ou o irmão? Eu.
Devo, pois, dispor-me a ver as coisas na perspectiva de Deus, na verdade, e tratar de igual modo com o irmão, pois, se por infelicidade, ele ainda não se tivesse reconciliado com o Senhor, o calor de meu amor, que é Cristo em mim, poderia induzi-lo ao arrependimento, assim como o sol absorve e cicatriza tantas chagas.
A caridade mantém-se com a verdade e a verdade é misericórdia pura com a qual devemos estar revestidos dos pés à cabeça, para podermos nos dizer cristãos.
O meu irmão retorna?
Devo vê-lo novo, como se nada houvesse acontecido e reiniciar a vida junto com ele, na unidade de Cristo, como da primeira vez, porque nada mais existe. Esta confiança o salvaguardará de outras quedas. E eu também, se com ele tiver usado tal medida, poderei ter esperança de ser, um dia, por Deus assim julgado.
Chiar
a
Postado por Toni

segunda-feira, novembro 08, 2010

EU TE ENCONTREI
Eu te encontrei em tantos lugares, Senhor!
Senti teu palpitar no silêncio altíssimo de uma igrejinha alpina, na penumbra do sacrário de uma catedral vazia, no respiro unânime de uma multidão, que te ama, e enche as arcadas de tua igreja de cantos e de amor.
Eu te encontrei na alegria.
Falei contigo além do firmamento estrelado, enquanto à noite, em silêncio, voltava do trabalho para casa.
Procuro-te e tantas vezes te encontro.
Mas, onde sempre te encontro é na dor.
A dor, uma dor qualquer, é como o toque da campainha, que chama a esposa de Deus à oração.
Quando surge à sombra da cruz, a alma se recolhe no tabernáculo do seu íntimo e, olvidando o tilintar da campainha, te “vê” e contigo fala. Es Tu que me vens visitar. Sou eu que te respondo:
"Eis-me aqui, Senhor, eu te quero, eu te quis".
E, neste encontro, minha alma não sente a própria dor, mas fica como inebriada do teu amor, repleta de Ti, impregnada de Ti; eu em Ti, Tu em mim, para que sejamos um.
Depois, reabro os olhos para a vida, para a vida menos verdadeira, divinamente aguerrida, para conduzir a tua batalha
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Chiara Lubich

Postado por Toni

ALMA MISSIONÁRIA

MARIA,MINHA MÃE,EU TE AMO!EU TE AMO!

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