JESUS ABANDONADO!

Não te sigo Jesus porque sou casado, tenho esposa e filhos para cuidar e sustentar!
Não te sigo Jesus porque tenho medo do mundo!
Não te sigo Jesus porque sou pobre e não tenho nada para te oferecer!
Não te sigo Jesus porque fizestes milagres que causaram enorme admiração!
Não te sigo Jesus porque tens uma igreja maravilhosa!
Não te sigo Jesus porque transmite tanta paz! Não te sigo Jesus porque me destes palavras de vida eterna!
Não te sigo Jesus porque me deste o pão da vida!
Não te sigo Jesus porque perdoaste todo meu pecado!
Não te sigo Jesus porque estás em cada um destes pequeninos!
Não te sigo Jesus porque me amaste com amor tão grande!

Eu te sigo Jesus porque estas abandonado na cruz!
Eu te sigo Jesus porque ainda grita “meu Deus, meu Deus porque me abandonasse”!
Eu te sigo Jesus porque o teu sangue de dor ainda escorre em muitos abandonos!
Eu te sigo Jesus na tua, na minha e na dor de cada irmão!
Eu te sigo Jesus em cada dor, física, material ou espiritual.

Eu te amo Jesus na cruz e Abandonado!
Eu te amo Jesus na dor da pequena e na grande ilusão!
Eu te amo Jesus na dor da pequena e grande desunião!
Eu te amo Jesus na dor da pequena e grande injustiça!
Eu te amo Jesus na dor da pequena e grande incompreensão!
Eu te amo Jesus na dor da pequena e grande maldade e calunia!

Viveste para amar, construir a unidade entre os homens e dos homens para com o Deus!
Assim também quero viver!
Morreste construindo a unidade entre os homens e dos homens com o Pai!
Assim também quero morrer!
Ressuscitaste, porque o amor vence a dor,o amor vence a morte!
Eu também quero vencer!
Toni

O AMOR FAZ VER

Em nossos dias, a fé está ameaçada. E não é uma brincadeira esta contestação.
Aconteceu também comigo que, lendo um destes livros “modernos” de religião, me veio uma dúvida de fé. Constatei o mal que ele teria provocado, se eu tivesse me detido a considerá-lo: teria desmoronado toda aquela vida interior que, com a graça de Deus, fui construindo nestes anos. E lembrei-me de que Jesus chama “bem-aventurados” aqueles que crêem sem ver.
Assim, como desde minha infância me foi ensinado, afastei aquela dúvida. E a vida interior, com a paz que só Deus sabe dar, voltou a fluir normal¬mente.
Hoje, mais do que nunca, já que muitos princípios de fé são colocados em discussão, devemos nos ancorar na cátedra infalível: no Papa, no que ele diz e nos bispos, se estiverem unidos a ele. De resto, também São Paulo, no extenuante trabalho para evangelizar o mundo pagão, deve ter conhecido lutas para manter íntegra a sua fé. Causa impressão que, no fim da vida, ele enumere, entre os seus justos méritos: “Guardei a fé”.
Nós, cristãos, conseguiremos imitá-lo se formos fiéis à nossa primeira vocação: a de amar.
Creio que nenhum baluarte é melhor do que o amor para defender a fé. Porque o amor “faz ver”, o amor “manifesta”, e a fé se fortalece.
Além disso, também nós, se vacilasse a fé deveríamos repetir com São Pedro: “A quem iremos? Só tu tens palavras de vida eterna”.
Chiara Lubich

Colaboração Toni